sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Blog na Educação

Compartilhamos com vocês nesse post, um excelente vídeo, com a contribuição da Professora Sônia Bertocchi para o VI Encontro Internacional EducaRed 2011
O vídeo fala da questão do uso do blog na Educação, uma ferramenta das midias sociais.


Sônia Bertocchi é Especialista em Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Editora do Lousa Digital e membro do EducaRed.
Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=9  visto em 28/10/2011

Entrevista com Débora Sebriam

Débora Sebriam é Mestre em Engenharia de Mídias para a Educação, integrante da equipe de Tecnologia Educacional do Centro Educacional Pioneiro, gestora de redes sociais do Grupo de Estudos Educar na Cultura Digital e Instituto EducaDigital.




A entrevista foi realizada por e-mail.

Fernanda Tardin: Sabemos que a simples utilização da Tecnologia na Educação sem mudanças inovadoras na metodologia, não trará  mudanças significativas ao aprendizado. O que diria aos professores nesse sentido?
Débora Sebriam: É fato que os tempos mudaram, a tecnologia está incorporada na vida das pessoas. Todos fomos “obrigados” a nos adaptar as novas demandas e com a educação não deve (ou não deveria) ser diferente. É importante ter em mente que uma aula tradicional tendo a tecnologia como meio dificilmente despertará o interesse e engajamento dos alunos. Diria aos professores para se desapegarem de velhas práticas e focarem na produção, trabalhar na perspectiva do aluno como autor. Estar atento as mídias que os alunos tem acesso e estão inseridos é um bom começo. À partir do momento que os alunos tem um problema para resolver em equipe, o processo é significativo e o engajamento é natural. Desta forma, saímos do velho esquema de centralização no professor e o foco passa a ser o aluno. Professores e alunos devem ser parceiros da aprendizagem!

Fernanda Tardin: “Redes Sociais são utilizadas como estratégia de ensino por professores.” O que pensa a respeito? As chamadas redes sociais tem se mostrado espaços de grande potencial pedagógico.
Débora Sebriam: Temos vários exemplos no ensino superior do uso das redes sociais como mais um espaço educativo que dá certo! Podemos citar o exemplo da universidade que ofertou um curso inteiro pelo Facebook, ou o caso do professor que usou o Twitter para driblar a greve na universidade, onde todos estavam impedidos de acessar o campus. Estes exemplos se tornam escassos quando pensamos no ensino básico. No caso particular da Educação Básica, sabemos que as crianças e adolescentes cada vez mais cedo ocupam estes espaços, e também sabemos que o objetivo principal deles ao fazer parte destas redes é o relacionamento  e o lazer. Propor atividades pedagógicas dentro de um espaço que é uma linguagem natural destes jovens pode ser muito interessante, mas acho que algumas precauções devem ser tomadas:
·                     É importante decidir junto com os alunos a proposta, eles devem se sentir integrados, confortáveis e desafiados a experimentar novas formas de aprender.
·                     Outra questão, é não esquecermos que somos escola, e portanto, acho importante respeitarmos a idade mínima de classificação para o acesso as redes. Uma coisa é uma criança menor de 13 anos ter o consentimento dos pais para usar espaços como Orkut e Facebook, outra coisa é a escola, enquanto instituição, ignorar estas regras.
·                      Aconselho a todos os professores que decidirem se aventurar por esses novos campos de experimentação pedagógica criar um perfil “profissional”, ou seja, um perfil específico para atuar com os alunos neste espaço, particularmente, sou contra misturar o perfil pessoal do professor com os alunos nas redes sociais. Imagine seus alunos adolescentes comentando suas fotos da praia, das festas que você freqüenta? As pessoas tem uma certa tendência de divulgar muitas informações pessoais e privadas nas redes sociais e qualquer descuido pode gerar um enorme desconforto.
·                     É a primeira vez que sua turma vai usar redes sociais para aprender? Vejo aqui uma excelente oportunidade para se introduzir trabalho com  exemplos de bons e maus usos das redes. Faça uma pesquisa e veja o que já foi realizado com a rede que você escolheu, selecione os bons exemplos, como campanhas de doação de sangue, campanhas contra a corrupção, exemplos de uso pedagógico e também apresente “casos”  do mau uso das redes e suas conseqüências. Todos os dias têm novas notícias de pessoas que extrapolaram o bom senso, que ofenderam outras pessoas, que incitaram o ódio, etc. Trabalhar o uso seguro das telas digitais cabe em toda e qualquer disciplina do currículo escolar. Tenho trabalhado com meus alunos usando esta dinâmica e os resultados são muito motivadores, eles se interessam, tem oportunidade de falar, de refletir e de debater com seus iguais. Aqui eles estabelecem as regras!
Sei que estou parecendo pessimista, mas não é nada disso! Acredito que as redes sociais são espaços dinâmicos e propícios para o desenvolvimento de atividades pedagógicas. Acho que temos um campo aberto para experimentar, errar, trabalhar o erro, acertar e compartilhar estas experiências.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tecnologias na Educação à Distância


Estamos numa fase de transição na educação à distância. Muitas organizações estão limitando-se a transpor para o virtual as adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line. Começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais. A educação a distância mudará radicalmente de concepção, de individualista para mais grupal, de utilização predominantemente isolada para utilização participativa, em grupos. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas. Da comunicação off-line evoluímos para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).
Educação a distância não é só um "fast-food" onde o aluno vai lá e se serve de algo pronto. Educação a distância é ajudar os participantes a que equilibrem as necessidades e habilidades pessoais com a participação em grupos -presenciais e virtuais - onde avançamos rapidamente, trocamos experiências, dúvidas e resultados. Iremos combinando daqui em diante cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente. Uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, vendo-nos e ouvindo-nos. Períodos de pesquisa mais individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos com a orientação virtual de um tutor e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
A internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB. Enquanto assiste a de inado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente as informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banca de transmissão como acontece na TV a cabo torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line e aulas presenciais com interação a distância.
Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (lucro, multiplicação)
O ensino será um mix de tecnologias com momentos presenciais, outros de ensino on-line, adaptação ao ritmo pessoal, mais interação grupal, avaliação mais personalizada (com níveis diferenciados de visão pedagógica)
Outras organizações oferecerão tecnologias de ponta com visão pedagógica avançada (cursos de elite, subsidiados).
O processo mais lento do que se espera. Iremos mudando aos poucos, tanto no presencial como na educação a distância. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão prontos para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade.
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Casos contrários conseguirão dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.

Ultimas noticias sobre EAD

Bom dia, hoje em minhas pesquisas na internet encontrei um excelente blog que nos informa sobre as ultimas noticias do Ensino à Distância - EAD, segue o link para acesso a quem interessar.
http://www.educacaoadistancia.blog.br/category/noticias/

sábado, 1 de outubro de 2011

Mídias e Tecnologias na EAD.

Este material foi construído pelos autores do blog, sobre as Mídias e Tecnologias utilizadas na EAD (Educação à Distância), além de mostrar exemplos dos tipos de Mídias e uma reportagem muito interessante sobre o uso da Tecnologia na EAD.

Bem Vindo!

A partir de hoje os amigos Manuela Costa & João Paulo Téles, irão utilizar este meio de comunicação para mostrar para o mundo um pouco mais dos nossos conhecimentos adquiridos no decorrer da vida e nossos conhecimentos vividos na Faculdade de Graduação e estão sendo vividos na Pós Graduação.
Ficha dos autores do Blog:
Manuela Barbosa da Costa, 21 anos de idade, Tecnólogo em Redes de Computadores - FACI e Pós Graduando em Informática em Educação - UNAMA.
João Paulo Téles, 27 anos de idade, Tecnólogo em Redes de Computadores - FACI e Pós Graduando em Informática em Educação - UNAMA.

Sejam Bem Vindos.